A Bichectomia ou cirurgia para redução das bochechas é febre há muito tempo no mundo das celebridades. Somente agora o procedimento está sendo mais conhecido e realizado no Brasil.
Como é possível fazer uma cirurgia para afinar o rosto?
A bichectomia como é tecnicamente conhecida, é feita através de um corte por dentro da boca na gengiva. Através desse pequeno corte é retirada a “bola de gordura” que dá volume as bochechas e deixa o rosto mais arredondado.
O nome do procedimento é dado em função dessa “bola de gordura” chamar-se “bola de bichat”, nome dado ao anatomista francês que descreveu a estrutura.
Com a retirada do volume dessa estrutura as bochechas e o contorno do rosto torna-se mais fino e as maças do rosto mais ressaltadas.
Confira 7 perguntas e repostas sobre a Bichectomia:
1. Quanto é possível afinar o rosto?
Estima-se que a cirurgia para ressaltar as maças do rosto pode afinar o rosto em até 70% na espessura, deixando a face com a aparência mais delgada (magra). A cirurgia além de afinar o formato do rosto faz com que as maças do rosto e a linha da mandíbula fiquem mais realçadas causando uma aparência estética bastante agradável.
2. Aonde e como é feita essa cirurgia plástica?
Ela pode ser realizada com anestesia local e sedação, ou anestesia geral dependendo do paciente. Dura cerca de 40 minutos. É fundamental que você se certifique da segurança e qualidade da clínica de cirurgia plástica escolhida para realizar o procedimento. Como cirurgião plástico tenho preferência de realizar essa cirurgia plástica em hospitais aumentando a segurança dos meus pacientes.
3. Quem é o candidato ideal para essa plástica?
A cirurgia para afinar o rosto tem caráter 100% estético e qualquer paciente que sinta-se desconfortável com aparência das bochechas é um possível candidato.
A maioria dos pacientes que buscam o cirurgião plástico para fazer uma cirurgia plástica de bichectomia tem queixas como:
insegurança com a aparência do rostobaixa auto estima por não sentirem-se confortáveis com o formato das bochechasdesconforto ao se olharem no espelho ou em fotografiasfalta de harmonia no rosto (querem melhorar a harmonia facial)busca de uma estética facial mais agradável e atraenteO fundamental para quem está começando a pensar no assunto é consultar com um cirurgião plástico de confiança para, saber se essa cirurgia realmente pode trazer benefícios.
4. Em que idade pode ser feita a cirurgia de bichectomia?
A cirurgia é indicada quando já houve o crescimento completo do rosto. Isso ocorre geralmente após a adolescência. É fundamental que o paciente esteja no seu peso ideal e com o formato do rosto adulto bem definido.
Não existe uma faixa etária ideal para realizar a bichectomia: a cirurgia pode ser realizada após os 16-18 anos (com consentimento dos pais). A bichectomia é feita há muito tempo como procedimento de rejuvenescimento facial, ou seja, pacientes com mais de 45-50 anos também tem o benefício de alcançar uma aparência mais jovial.
5. A bichectomia é uma cirurgia que pode ser feita em homens e mulheres?
A bichectomia para o homem tem resultados tão bons quanto para as mulheres. Os homens que tem as bochechas muito “redondas” podem fazer a cirurgia ficando com o rosto mais harmônico.
O fundamental é que o cirurgião plástico, ao indicar a bichectomia para o homem, leve em conta as diferenças entre o rosto masculino e feminino. Quando respeitadas essas diferenças, a cirurgia pode trazer benefícios para pacientes de ambos os sexos.
6. Com a retirada da gordura, as bochechas podem ficar flácidas?
A bichectomia não tem influencia negativa na flacidez de pele do rosto. A gordura retirada é muito profunda em relação à pele e, além disso, o volume retirado não é tão grande a ponto de causar flacidez. Confira aqui uma entrevista sobre rejuvenescimento do rosto.
7. Quais os riscos da bichectomia?
A bola de gordura da face é rodeada por ramos bucais do nervo facial e pelo ducto parotídeo. Sendo assim, os principal risco é ocorrer lesão de alguma dessas estruturas.
Porém quando ocorre essa lesão, costuma ser temporária, tendo em vista que há diversas ramificações dos ramos bucais que acabam fazendo a função de um ramo eventualmente lesado.